#horaextra

Hora Extra

#horaextra facts - Hora de empreender

Olá, senhores e senhoritas.

Após um sábado movimentado por um Open Space na UNIRIO, a segunda não poderia ficar parada. E não deixamos por menos: tivemos um #horaextra muito movimentado. A começar pelo assunto chave: empreendedorismo. Rodrigo Pinto estava sedento por dicas sobre como começar um empreendimento. Os facts se iniciam a partir daí.

# Rafael Lima -- o administrador mais tecnológico que conheço -- passou algumas dicas de como empreender. Ele citou o site Business Model Generation [1] como um bom ponto de partida.

# Pegando o gancho do assunto, Henrique Bastos lembrou do jogo de tabuleiro (para empreendedores) que rolou num ForkinRio na casa do Vinícius Teles. O que eu pude perceber do relato foi: os grandes negócios de um futuro próximo serão baseados na colaboração e não na competição. Quem souber manter a roda girando, vai continuar vivo no mercado. Vocês concordam? Lembrando: esse futuro é agora!

# Facts memorizado é facts contado. Soltaram algo do tipo "côncavo para fora" na mesa. Como de costume, não citarei nomes para preservar a integridade intelectual da pessoa. Acontece nas melhores famílias.

# Será que o e-mail marketing morreu? Eu joguei essa bomba na mesa e alguns ficaram ressabiados. O fato é que existem diversos lugares debatendo sobre o assunto [2][3][4]. A minha opinião é de que ele não morreu e possivelmente não vá morrer, porém é preciso muita acuidade num assunto para justificar o seu uso. Muitos talvez não gostem de receber avisos desnecessários sobre novidades de ferramentas que nem são mais usadas. Outros ficarão muito felizes em saber em primeira mão do lançamento do iPhone 4 por e-mail. Enfim, essa ferramenta de marketing ainda tem muito poder. O problema -- para variar -- é quando direcionamos a ação da forma errada. Isso sem falar dos spams.

# Rolou momento recordar é viver. Idos tempos em que se ganhava dinheiro reconfigurando modems dial-up. Houve, ainda, relatos daqueles que programaram Basic; das máquinas barulhentas e lentas; dos disquetes e fitas; do Clipper; do computador brasuca Cobra [5]; e muitas outras coisas.

# Nessa hora o André Fonseca já estava presente. Ele trouxe consigo a polêmica da Copa em torno da banda de internet brasileira que sentou por causa das transmissões via internet. Foi aí que nós lembramos -- mais uma vez -- do quanto a internet nesse país é cara e ruim.

# Pulamos para a TV digital. Discutimos sobre os padrões de transmissão e o porquê da criação do padrão brasileiro de transmissão digital. Relembramos do antigo PAL-M, que nasceu como padrão brasileiro de transmissão de imagem (parece que na época deu certo, visto que o PAL-M tinha melhor qualidade). O problema é que de fato o padrão de TV digital brasileiro (ajustado a partir do modelo japonês) é de qualidade, porém nós ainda não temos conversores com capacidade de memória suficiente para suportar a decodificação. Então continuamos naquela politicagem já conhecida no Brasil: só tem TV digital quem tem grana para bancar o decodificador ou para comprar uma TV que suporte a tecnologia.

# É importante que a gente lembre que sempre há um brasileiro envolvido em algo importante mundo a fora. Nós temos um vício muito sério a ser eliminado: o inferiorismo. Façamos barulho!!

[1] - http://businessmodelgeneration.com/
[2] - http://www.addme.com/blog/promotional-resources/email-marketing/is-email-marketing-dead.htm
[3] - http://www.copyblogger.com/email-marketing/
[4] - http://blog.bronto.com/2010/01/14/lets-debate-it-social-media-and-email/
[5] - http://www.cobra.com.br/

Abs.
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Ramon Bispo

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